"MEU PADIM CIÇO" (PADRE CÍCERO ROMÃO BATISTA) - O SANTO DO JUAZEIRO

Foi somente ao morrer, em 20de junho de 1934, tendo a notícia se difundido com a rapidez de um raio, que a sua santidade foi reconhecida pelas milhares de pessoas que acorreram à sua casa, em Juazeiro do Norte, para reverenciar e chorar aquele que, em vida, apesar de ter-se dedicado, inteiramente, a abrandar o sofrimento humano, fora tão mal interpretado e inúmeras vezes injustiçado.

Para que todos lhe prestassem a última homenagem, foi enterrado, somente, no dia seguinte. Calcula-se em 80.000, o número das pessoas que acompanharam o enterro, entre lágrimas e soluços."

muitos, um impostor, milagreiro, curandeiro, político, cangaceiro. Enfim, um homem que, durante sua vida, foi alvo das maiores controvérsias, acusações e injustiças. Entretanto, para os conterrâneos pobres e infelizes, foi uma criatura generosa, abnegada, que se dedicou, inteiramente, a auxiliar e amparar os que realmente precisavam. Aquele que wadotou, como norma, as palavras de Cristo, tão repetridas e tão pouco seguidas: "Amai-vos uns aos outros", tendo, também, procurado pautor sua vida no que considerava uma máxima sábia - "Cristo, o próximo e a Pátria".

É dele que trata este livro, baseado em fatos e informações, apresentados por outros que se dedicaram, com afinco, ao estudo da vida desse homem, carinhosamente chamado pelos milhares de afilhados de "Meu padim Padre Ciço".

Foi somente ao morrer, em 20de junho de 1934, tendo a notícia se difundido com a rapidez de um raio, que a sua santidade foi reconhecida pelas milhares de pessoas que acorreram à sua casa, em Juazeiro do Norte, para reverenciar e chorar aquele que, em vida, apesar de ter-se dedicado, inteiramente, a abrandar o sofrimento humano, fora tão mal interpretado e inúmeras vezes injustiçado.

Para que todos lhe prestassem a última homenagem, foi enterrado, somente, no dia seguinte. Calcula-se em 80.000, o número das pessoas que acompanharam o enterro, entre lágrimas e soluços."