domingo, 6 de setembro de 2009

Suposto milagre


No ano de 1889, durante uma missa celebrada pelo padre Cícero, a historia ministrada pelo sacerdote à beataMaria de Araújo se transformou em sangue na boca da religiosa. Segundo relatos, tal fenômeno se repetiu diversas vezes durante cerca de dois anos. Rapidamente espalhou-se a notícia de que acontecera um milagre em Juazeiro.

A pedido de padre Cícero a diocese formou uma comissão de padres e profissionais da área da saúde para investigar o suposto milagre. A comissão tinha como presidente o padre Climério da Costa e como secretário o padre Francisco Ferreira Antero, contava, ainda, com a participação dos médicos Marcos Rodrigues Madeira e Ildefonso Correia Lima, além do farmacêutico Joaquim Secundo Chaves. Em 13 de outubro de 1891, a comissão encerrou as pesquisas e chegou à conclusão de que não havia explicação natural para os fatos ocorridos, sendo portanto um milagre.

Insatisfeito com o parecer da comissão, o bispo Dom Joaquim José Vieira nomeou uma nova comissão para investigar o caso, tendo como presidente o padre Alexandrino de Alencar e como secretário o padre Manoel Cândido. A segunda comissão concluiu que não houve milagre, mas sim um embuste.

Dom Joaquim se posicionou favorável ao segundo parecer e, com base no mesmo, suspendeu as ordens sacerdotais de padre Cícero e determinou que Maria de Araújo fosse enclausurada.

Em 1898, padre Cícero foi a Roma, onde se reuniu com o Papa Leão XIII e com membros da Congregação do Santo Ofício, conseguindo sua absolvição. No entanto, ao retornar a Juazeiro, a decisão do Vaticano foi revista e padre Cícero chegou a ser excomungado, porém, estudos realizados décadas depois pelo bispo Dom Fernando Panico sugerem que a excomunhão não chegou a ser aplicada de fato. Atualmente, Dom Fernando conduz o processo de reabilitação do padre Cícero junto ao Vaticano.

Em 1977 foi canonizado pela Igreja Católica Apostólica Brasileira.


Um comentário:

  1. Suposto o caramba! Para não dizer outra coisa! Os milhões de milagres do Pe. Cícero são todos verdadeiros. E não adianta argumentar comigo, a minha fé no padim é ilógica, irracional e insensata, fruto apenas de um bairrismo doentio. Dessa forma acabo com todos os seus argumentos e venço.

    Se eu fosse vc, depois deste pecado mortal, teria muito medo, pois blasfemaste e o padim, com jesus cristo assentado à sua direita pode a qualquer momento fulminar a insignificância do teu ser. - Não o façais! - rogo-te padim! Trata-se apenas de incréu. Um homem bule, um homem de pouca (pôr ca-) fé.

    Envergonha-te agora, exatamente agora, arrepende-te de seres um babão do bispado do Crato e o padim perdoar-te-á incréu. Arrenegas o Crato e o Satanás?

    Beba agora 6 doses de cana artesanal, acompanhadas por 6 gordas e sumorosas siriguelas. Depois vá à praça da Sé e cuspa 36 vezes no chão repetindo: eu odeio o povo do Crato, eu odeio o povo do Crato, eu odeio o povo do Crato (36x), apenas assim estrás salvo da ira fulminante do padim.

    CHINFRAS e TALS

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