terça-feira, 1 de setembro de 2009
Fiz de mim o que não soube
Fiz de mim o que não soube E o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado. E não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara,Estava pregada à cara. Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido. Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó Que não tinha tirado. Deitei a máscara e dormi no vestiário Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo Eu vou escrever essa história para provar Que sou sublime.
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