José Fernandes de Oliveira, o PADRE ZEZINHO SCJ, de centenas de livros e canções, e de dezenas de sucessos internacionais já passou dos 40 anos de canção e de sacerdócio.
Os milhões de cristãos que sabem de suas mais de 1.600 canções, conhecem seus mais de 100 CD`s, já leram seus mais de 60 livros e seus mais de 3.000 artigos, que já viram seus vídeos, dvd e programas de televisão, que viram e ouviram seus shows e ouvem suas inserções no rádio há mais de 40 nos, recordarão com ele um caminho sempre decidido, de quem nunca procurou as luzes e os aplausos. Ele nunca se ofereceu para entrevistas ou para ir a qualquer programa de rádio ou televisão. Não tem agente de marketing. Espera ser convidado.
Aparece quando tem que aparecer, mas faz parte do seu estilo de educador e professor de comunicação encontrar e promover novos talentos, cantores e cantoras, grupos de canto e dança, escritores, jornalistas, pregadores e gente que tem o que dizer ao país e à Igreja. Dele dizem alguns companheiros de trabalho: "Ele praticamente te entrega o palco. É capaz de cantar oito canções e deixar vinte para os seus convidados. Divide o palco com qualquer bom cantor que possa dar um recado forte. Nessas horas ele fala e deixa a canção para os outros. Talvez não haja no país mais de três artistas que façam isso. Ele é um deles".
Um dos nossos maiores descobridores de talentos chega aos 40 anos de incansável e sempre renovado talento. Para não fugir à regra, está lançando oito novos livros de catequese comportamental, de uma série de 22 que já tem escritos e mais três cd's nos quais escreve, co-produz e faz direção artística.
Visto como um dos mais completos comunicadores da Igreja no Brasil e salmista moderno que marcou pelo menos quatro gerações de jovens leigos e consagrados, tranqüilo diante do aplauso e da crítica, ele escreve e fala como quem sabe dos seus limites e da repercussão de sua mensagem. A mídia não o deslumbra. Professor de Prática e Crítica de Comunicação, ensina aos alunos que façam mídia sem fazer média e sem concessões de doutrina e de fé; que divulguem a palavra sem ceder a métodos inescrupulosos de marketing religioso e que, se tiverem que perder espaço, percam, mas nunca se pautem pelo número de ouvintes nem pelos índices de audiência. A fé tem outros parâmetros. Ou se confia no poder e na lisura da mensagem cristã ou não! Vale a pena nos perguntarmos se Jesus aceitaria o marketing moderno, que confunde o grau de exposição na mídia com o grau de conteúdo ou de qualidade; que jamais elogia os outros produtos e que sempre apresenta o seu como o primeiro, o melhor e o mais eficiente, diz ele. Acabamos crendo que um produto é o melhor porque é o que mais aparece na tela. Cristãos devem buscar ou critério da verdade e não da anciedade.
Conferencista, pregador, professor, animador de jovens, descobridor de talentos, escritor, radialista, produtor de vídeos e CD's, showman, autor e compositor, cantor, ele utiliza com propriedade vários campos da comunicação. Tudo isto se converte em favor e quem trabalha com ele. Característica de seu jeito de ver a pastoral é o fato que desde o começo, há mais de 35 anos, não aceita os holofotes no palco e pede que sejam dirigidos para os seus cantores e para o povo. Também não canta à frente, mas ao lado dos seus músicos de quem cobra leitura e estudos.
É certamente uma referência na música religiosa no mundo, mas foge da promoção pessoal e insiste que a palavra falada é mais importante do que o canto. Diz ele:
* Se Deus me tirasse o dom da canção e o da poesia, eu creio que ainda saberia o que fazer com o meu sacerdócio. Não sou padre porque canto: eu canto porque sou padre! Meu sacerdócio não depende do meu canto. É o meu canto que depende do meu sacerdócio. No Antigo Testamento havia sacerdotes cantores. Viviam para isso. Pois eu digo que nunca fui nem sou um deles. Não é minha principal ocupação. Leio, escrevo e prego muito mais do que canto! Sou como um agricultor moderno que tem vários instrumentos à sua disposição e não se prende apenas à sua semeadeira para plantar suas sementes. Tem que haver o arado, o caminhão pipa, o trator, a colheitadeira e outros veículos. Minha canção é a semeadeira. Mas antes e depois tenho que abrir sulcos, cultivar, irrigar ou usar de outros instrumentos da pregação se quiser colher algum resultado. A canção não pode ocupar todo o espaço de meu ministério. Aliás, não se nenhum padre que só cante. Não existe isso!
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