(encontradas na Casa de Frei Galvão em Guaratinguetá-SP)
Diversas relíquias podem ser encontradas na casa de Frei Galvão, em Guaratinguetá.
Veja algumas:
O prato
Doado ao Museu Frei Galvão em 1988, pelo Comendador Francisco de Oliveira Filho, de Boituva.
A identificação da peça traz a seguinte informação: "Este prato foi retirado do serviço do Convento da Luz por Frei Galvão. Passou a pertencer ao Cônego Augusto Cavalheiro, depois ao Dr. Pedro de Toledo que foi Governador de São Paulo, no período da Revolução de 1932 e posteriormente a este doador".
No Mosteiro da Luz, em São Paulo, há uma caneca da mesma louça, que foi também de uso de Frei Galvão.
O Cordão franciscano de Frei Galvão
Usado na cintura das senhoras prestes a dar a luz, e doado ao Museu Frei Galvão por antiga parteira. Tem a seguinte origem:
"Uma sobrinha de Frei Galvão, que se achava grávida e com risco de vida, teve a inspiração de colocar em volta de seu corpo, como remédio, o cinto franciscano de Frei Galvão.
Sem revelar o seu desejo, começou a tecer em segredo um cordão, para trocá-lo com o de seu tio frade. Chegando de surpresa a Guaratinguetá, Frei Galvão apareceu na casa da sobrinha. Trocando com ela o seu cinto, lhe disse:
"Guarda este cordão, que servirá para salvar muitas mães, nas aperturas do parto..." O estado em que se encontrava este cordão atesta o seu uso constante. Chegou a ser substituído por outro, que também já está muito usado e hoje também pertence ao acervo do Museu Frei Galvão.
A Relíquia ou "Bentinho"
Pílulas de Frei Galvão
Criadas pelo frade e preparadas conforme seu ensinamento, para serem usadas por pessoas de fé, como remédio para os males do corpo e da alma.
O seu uso durante a gravidez e o parto demonstrou a preocupação do Frei com senhoras prestes a dar a luz, levando-o a ser considerado como o "patrono das parturientes".
A Pílula é considerada pela Igreja Católica como sacramental. Nela vem escrita uma jaculatória em latim, dedicada a Nossa Senhora da Imaculada Conceição: "Post Partum Virgo Inviolata Permansisti: Dei Genitrix intercede pro nobis" ou seja: "Depois do parto, ó Virgem, permaneceste intacta: Mãe de Deus, intercede por nós".
Fragmento de osso e do hábito de Frei Galvão
Retirado durante sua exumação, no Mosteiro da Luz em São Paulo. Possui documento de autenticidade, em latim, assinado por Irmã Célia Cadorin, Postuladora da Beatificação de Frei Galvão.
Sobre essa batina, narram as crônicas do Mosteiro da Luz que "quando Frei Galvão faleceu em 23 de dezembro de 1822, a fama de sua santidade já se havia espalhado por todo o Brasil. O povo que compareceu em massa ao velório, desejoso de guardar uma relíquia sua, foi cortando pedacinhos de seu hábito, que ficou reduzido até os seus joelhos. omo ele possuísse somente aquela batina e, era alto, vestiram-lhe o hábito de outro frade, que ficou igualmente muito curto". Desse modo, foi Frei Galvão sepultado à frente da Igreja da Luz, por ele edificada. Esta relíquia também tem sua autenticação assinada por Irmã Célia Cadorin.
Terra, madeira e fragmentos do caixão de Frei Galvão
Retirados durante sua exumação, no início do processo de beatificação, como prova de sua existência e sepultamento naquele local.
Medalhas
Tecido
Tecido que envolveu os ossos de Frei Galvão,após sua exumação e hoje transformado em relíquias.
Pedras devocionais da primeira lápide do túmulo de Frei Galvão
Essas pedras tiveram a mesma origem e destino da batina de Frei Galvão. Foram pouco a pouco, levadas pelos devotos, aos pedacinhos. Eram colocadas em copos com água, para uso dos enfermos. São atualmente raríssimas.
Madeira da casa de Frei Galvão
Doada por moradora da casa, da família de Lourenço Pires Barbosa que aí viveu por vários anos. Era costume antigo na cidade retirar e guardar, como relíquias, lascas das portas da casa de Frei Galvão.
Flores da Beatificação
Estiveram no altar da missa solene em que o Papa João Paulo II beatificou Frei Galvão no Vaticano, em Roma, na manhã de 25 de outubro de 1998.
Cruz
A marca dos tijolos é uma cruz em relevo, idenfificando a sua procedência religiosa.
Mobília
Pertenceu a Maria Francisca Galvão de França Alves, sobrinha de Frei Galvão. Doada ao Museu Frei Galvão pelo Orfanato Puríssimo Coração de Maria em 1972, quando da fundação do Museu.
Oratório de parede
Anjos da parede
Anjos tocheiros
em gesso, do século XX. Pertenceu à igreja do Convento franciscano de Nossa Senhora das Graças de Guaratinguetá, em 1939.
Autos da Beatificação e Canonização de Frei Galvão
Pertenceu a Maria Francisca Galvão de França Alves, sobrinha de Frei Galvão. Doada ao Museu Frei Galvão pelo Orfanato Puríssimo Coração de Maria em 1972, quando da fundação do Museu.
Casa de Frei Galvão
Monumento histórico e religioso de Guaratinguetá, a Casa de Frei Galvão é marco único no país, como local do nascimento do primeiro brasileiro que recebeu a glória dos altares, nos quinhentos anos da história do Brasil.
Mosteiro da Luz
Mosteiro da Luz, fundado e onstruído por Frei Galvão em São Paulo, para as religiosas concepcionistas, é hoje declarado pela UNESCO - Patrimônio Cultural da Humanidade.
Frei Galvão
Pertenceu a Maria Francisca Galvão de França Alves, sobrinha de Frei Galvão. Doada ao Museu Frei Galvão pelo Orfanato Puríssimo Coração de Maria em 1972, quando da fundação do Museu.
Mesa de Frei Galvão
Em madeira, com uma gaveta. O documento de sua doação, manuscrito, tem o seguinte texto:
"Esta mesa serviu de púlpito para Frei Galvão nas célebres missões pregadas nos sítios e nas ruas de São Luiz do Paraitinga. Frei Galvão havia deixado o sinal de seus pés, bem visível, nesta mesa, mas o tempo apagou. A Paróquia de São Luiz oferece com muito carinho a 'mesa de Frei Galvão' ao Museu em Guaratinguetá".
O documento é assinado por Monsenhor Tarcísio de Castro Moura, Pároco de são Luiz e datado de 4 de outubro de 1989. A importância dessa mesa, usada nas missões de 1811, é tanta que ela é registrada em várias publicações do século XIX.
Frei Galvão
Frei Galvão
Coleção de Fatos e Milagres de Frei Galvão
Com telas, legendas explicativas e os seguintes títulos: A Caridade (Frei Galvão menino); O milagre de Potunduva (bilocação de Frei Galvão); Frei Galvão - arquiteto e operário (construção do Mosteiro da Luz); O dom da ubiquidade; O dom da levitação; O cordão (exposto entre as relíquias); A tempestade (fato ocorrido no largo da Matriz em Guaratinguetá e em Roma, na beatificação); O frango do diabo (fato da tradição popular); O milagre de Daniela (milagre escolhido para a beatificação de Frei Galvão). As telas a óleo, são de autoria de Alex Tavares e datadas de 1999.
Bíblia Sagrada das Famílias
Com ilustrações e rica encadernação. Traz nas páginas 775 e 776 a biografia de Frei Galvão. Editada em Chapecó-SC, em homenagem à visita do Papa João Paulo II ao Brasil, em 1998.
Frei Galvão Missionário
Ferragens
Doação de fechaduras, chaves, cravos, trincos, ganchos, cadeados e dobradiças substituídas na reconstrução da Casa de Frei Galvão.
Escada de Frei Galvão
Na saída da Sala de Relíquias, com o seguinte texto: "Esta casa á anterior a 1739, ano em que nela nasceu Frei Galvão". A edificação original em taipa e pau-a-pique, foi recontruída em 1989. Neste espaço estão as pedras do piso primitivo, que Frei Galvão percorreu até se tornar franciscano. Considerado santo ainda em vida, Frei Galvão foi beatificado pelo Vaticano em 25 de outubro de 1998, com o título de "Homem da Paz e da Caridade".
Notas
Visitas à Sala de Relíquias e ao Museu Frei Galvão podem ser marcadas pelo telefone: (+55) (0xx12) 3122.3674 ou pelo telefax (+55) (0xx12) 3132.3022
Olá,
ResponderExcluirGostaríamos muito que fosse respeitada a fonte da pesquisa.
www.saofreigalvao.com
Grato